Sinal visível de uma graça invisível. Era o que estava escrita na folhinha que o pastor Davi trouxe em casa, quando tomamos café e conversamos sobre o batismo.
Alguns dias depois, batizamos nossa Joana, Deus é cheio de graça!
Foi um destes momentos que sabemos que vai ser especial, mas que quando acontece é muito mais especial do que poderíamos especular.
A reflexão traga pelo pastor foi sobre legado, dentre outras coisas, e foi bem fundo na minha alma. Quando fiquei grávida, depois do choque inicial, eu comecei a me perguntar muito que mãe eu gostaria de ser, e pensando nisso caminhei para a pergunta seguinte, que pessoa eu quero ser? Isto me levou a áreas desconhecidas, a reflexões inesperadas, e grandes mudanças (desculpa gente, eu até queria não ser clichê, mas a maternidade torna isso bem difícil).
Refletir na pessoa que eu quero ser diante da responsabilidade de criar um filho é muito diferente das reflexões diante do vestibular ou das outras crises existenciais que já vivi até o momento, por que pensei mesmo sobre legado, não é mais exatamente sobre mim esta reflexão, é sobre o outro, é sobre que lugar o mundo deveria ser, e se volta mais uma vez para mim.
Eu creio que sou caída, e que fui alcançada pela graça de Jesus, e começam aqui minhas reflexões de que pessoa quero ser.
Segue abaixo o vídeo do batismo (dá para ouvir a Joana “falando”)